Jamais Fomos Modernos

Jamais Fomos Modernos
Autor Bruno Latour
Data de publicação 1991

Jamais fomos modernos: ensaios de antropologia simétrica (título original, em francês: Nous n'avons jamais été modernes : Essai d'anthropologie symétrique) [1] é um livro de Bruno Latour escrito em 1991[2] e traduzido em mais de 20 línguas.

Considerado como uma obra renovadora das discussões de antropologia,[3] o livro analisa o conceito de "moderno", que distinguiria a cultura ocidental daquela dos demais povos que, assim, poderiam ser considerados selvagens, primitivos. No livro, o autor afirma é que nossa Modernidade jamais passou de um projeto e defende que tal projeto falhou.

A primeira parte do livro é uma tentativa de mostrar quais seriam os fundamentos de nossa modernidade, a partir de uma polêmica histórica entre o filósofo Thomas Hobbes, e o cientista Robert Boyle, ambos britânicos. Tratava-se ali do projeto de uma separação entre províncias ontológicas distintas - Natureza e Cultura - e das possibilidades de se agir sobre elas. Latour procura mostrar por que isso não se efetiva na dita Modernidade, para, num segundo momento, revisar os mais diversos aspectos de nossa filosofia, nossos saberes e do estudo da produção científica.[4]

  1. LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora 34, 2009. ISBN 978-85-85490-38-6.
  2. Descrição do livro "Jamais Fomos Modernos" na página de Bruno Latour - http://www.bruno-latour.fr/fr/node/107 Acessado em 06/04/2016
  3. La Découverte, "Nous n'avons jamais été modernes - présentation". Acessado em 06/04/2016
  4. "Qu’est-ce qu’un style non moderne ?". Por Bruno Latour, in Catherine Grenier (org) La parenthèse du moderne. Actes du colloque, 21-22 de maio de 2004, Editions du Centre Pompidou, Paris, 2005 pp.31-46.

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